terça-feira, 17 de novembro de 2015

ZUMBI VIVE EM NÓS!!!



A senhora negra dizia à linda jovem escrava:
- essa noite tive um sonho diferente.
- como foi? – perguntou a jovem.
- havia uma montanha muito alta a ser superada. O negro ia subindo, subindo, e caia logo adiante, mas... quando um caia, outro se levantava. E isso ia acontecendo sucessivamente.
- o que significa isso? – indagou a jovem.
- isso representa a nossa luta pela libertação.
- como assim?
- o negro luta, e nessa luta morre, mas... nasce outro. Sempre nasce outro para substituir o que caiu. O topo da montanha é o final da luta de libertação. É a vitória, é a nossa emancipação.
Desolada a jovem pergunta:
- então não temos esperança, porque começa a lutar e depois morre?
- temos, mas não para agora. A luta é longa, pode durar gerações. É uma luta de heróis. Todo negro é um herói.
A luta continua
Zumbi vive em nós
A luta da Classe Operária também é assim.
Parece que estamos diante de uma montanha (Capitalismo) intransponível
A luta da classe operaria também é assim. Parece que estamos diante de uma montanha intransponível (Capitalismo). Realmente, se vemos a luta do ponto de vista individual, ou seja, de um homem só, ou uma mulher só. Se virmos assim a coisa parece impossível. Mas a luta da classe operária deve ser vista de uma ótica mais abrangente. Como a luta de libertação do Povo de Zumbi, é uma luta de milhoes de homeens e mulheres de todo o mundo. Há muito tempo a classe operária vem lutando contra o capitalismo. Quem é a classe operária e o que é o capitalismo? A classe operária é o conjunto de todos os trabalhadores que existe no mundo, a classe operária é internacional. Porque a exploração sofrida por um trabalhador brasileiro é sofrida por trabalhadores em todos os cantos do planeta. O CAPITALISMO é um sistema onde as leis existem para manter a dominação de classe. A dominação das ELITES sobre os trabalhadores. E esse sistema é tão esperto que cria uma ilusão (manipula nossas mentes). Esse sistema mostra os jogadores de futebol, artistas de tv ou cinema, cantores, donos de grandes comercios, industriais, todos fazendo muito sucesso. Segundo essa ilusão todos conseguiriam enriquecer porque a democracia permite que qualquer pessoa talentosa ou esperta fique rico. Ainda segundo essa ilusão, existe a possibilidade de ficar rico ganhando em sorteios, megasenas e HIPER CAP, e outras enganações do gênero. Em estudo estatístico que a eles não interessaria divulgar, o brasileiro comum teria muito mais chance de ser atropelado ou ser assaltado do que ganhar uma bolada ou ficar rico de qualquer outra forma. A verdade é que os Neymar, Zezé Di Camargo, Silvio Santos… cada dia estão mais ricos, e o trabalhador comum cada dia mais pobre. Nada temos contra as pessoas dos jogadores, cantores, donos de empresas, etc. Mas vem a calhar a tomada de consciência de como somos enganados (manipulados). Para que possamos estar lutando-juntos com o objetivo de mudar o sistema; talvez para nós, mas, certamente para nossos filhos e netos. Enquanto o povo vai sendo manipulado, as elites continuam nadando de braçadas. Mas a coisa está mudando.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DIA DO AGENTE DE CONTROLE DE VETORES

UMA SINGELA HOMENAGEM A ESTES  ADMIRÁVEIS COMBATENTES QUE SÃO OS AGENTES DE CONTROLE DE VETORES

EDUCADOR
Nas esferas da política,
Tem orgia e corrupção.
A máfia na polícia
Revolta o irmão.

Mas existe gente honesta,
Que labora sem cessar.
Ele busca no trabalho,
O sustento do seu lar.

É o agente de vetores,
Gente boa de verdade.
Não abaixa a cabeça,
E luta com vontade.

Educador de fato,
Aprende a cada dia,
Que a união é uma planta,
E precisa de cuidados.

Sua força só aumenta,
De conquista em conquista.
Mas o que ele não tolera,
É a maldade e a injustiça.

OBS: Sinto muitas saudades da minha época como agente de controle de vetores.
Laércio Penafiel Pires

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Propor mudanças na nossa sociedade para vivermos de forma sustentável (consciente).

A primeira coisa que temos que lembrar é que temos de respeitar a natureza (animais, plantas, água), pois sem ela não sobreviveremos. Em seguida, reduzir o consumo ao mínimo necessário. Porque quanto mais consumirmos mais lixo produziremos. Em terceiro, precisamos desenvolver objetos de consumo e combustíveis biodegradáveis (que desmancham mais rápido sem poluir a natureza). E por último será preciso melhorar a vida das pessoas mais pobres para que eles tenham uma melhor alimentação, moradia digna e educação para que possam compreender e ajudar na luta por um mundo sustentável.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Em busca de um tema para Mestrado em Educação

Já sabemos que muitos são os problemas impeditivos para que a Educação seja universal  gratuita e igualitária para todos; entre eles poderíamos citar a questão do capital cultural (Pierre Bourdieu) trazidos por cada aluno, de suas realidades objetivas. O filho de um médico certamente terá um capital cultural muito mais rico que o filho de um pedreiro. Não obstante alguns filhos de pedreiro poderão se destacar durante sua vida escolar e alguns filhos de médicos poderão ser estudantes medíocres. Mas são casos de exceção e não, regra geral. Outra questão, que sabemos é a gestão deficitária nos órgãos públicos. Alongando-se mais um pouquinho temos o excesso de alunos por sala, o estresse da vida moderna, a sala de aula ser pouco atraente diante do mundo tecnológico e virtual que seduz e encanta as crianças de todas as classes sociais. Difícil a casa que não tem um celular, computador, videogame... Temos ainda o desencanto dos professores que não têm o devido preparo para exercer o Magistério; não por sua própria culpa, mas do sistema que trata de forma desigual as profissões de um modo geral. Veja o caso dos engenheiros, advogados, médicos e outros que, ao saírem da faculdade passam por intenso treinamento antes de entrar definitivamente no mercado de trabalho. Essas carreiras mais “nobres” têm uma práxis diferente para os seus profissionais: Ao concluir a faculdade ficam por um longo tempo como auxiliares junto de profissionais mais experientes até que aos poucos vão assumindo o seus lugares nas empresas, públicas ou privadas. O profissional da Educação Pública, ao contrário, sai da faculdade, passa no concurso e é jogado em uma sala de aula, via de regra, para então ir construindo as suas experiências por sua própria conta e risco. Não existe um padrão de qualidade a seguir, não existe um treinamento adequado que prepare este profissional. Então, cada um faz de um jeito e vai aprendendo com os colegas, mas até aprender (mais ou menos aprendido) vai ensinando os alunos de maneira falha, formando cidadãos de segunda categoria.
Teríamos muitos outros argumentos em favor da educação universal gratuita e igualitária e a cada dia surgem mais alguns. Entretanto temos que lembrar, um fato fundamental, como dizia Paulo Freire: “Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O PROFESSOR





Há muitos anos persiste,
As falhas na Educação,
Alunos e professores,
Sofrem a exploração.

Dedicados são os mestres,
Na arte da instrução,
Formam médicos, engenheiros,
Doutores da construção.

Nessa arte, nessa lida,
A saúde sem perfeição,
Sem valor nessa vida,
Qual seria a solução?

Os consultórios estão cheios,
A sociedade é quem paga,
O descalabro do meio,
Da sociedade atrasada.

Políticas públicas então,
São jogadas no chão,
Pois o liberalismo,
Só é bom pro patrão.

Aluno da rede pública,
Não compete de igual,
A sociedade reproduz,
O status quo atual.

O filho do banqueiro,
E o filho do pedreiro,
Em escolas diferentes,
Um vai ganhar dinheiro,
O outro vai ser lixeiro.

Classe média também sofre,
Desse tema atual,
Sendo jogada aos poucos,
Na situação desigual.

Plano de saúde não cobre,
Quando o mal é enorme,
O preço vai aumentando,
O atendimento caindo.

Com salário achatado,
Seu filho será tirado,
Da escola particular. E,
Pra pública levado.

Mas nem tudo está perdido,
Desmanchando tá no ar,
Tudo que é sólido,
Repito e sem errar,

O que foi profetizado,
O capitalismo gera,
O seu próprio coveiro,
O proletariado.
LAERCIOPPIRES@HOTMAIL.COM








terça-feira, 15 de setembro de 2015

PASSAR MAL EM SALA DE AULA É COTIDIANO; MAS A PONTO DE PRECISAR CUIDADOS MÉDICOS JÁ É A TERCEIRA VEZ.

          Isto já está se tornando rotineiro. Não estou gostando nada. A primeira vez foi na EMEF Professor Salvador Marturano, em meados de 2014; tive um pico de pressão e apaguei por alguns minutos, fui ao médico que me receitou medicamento para hipertensão. A segunda vez foi há 17 dias (hipertensão), conforme relatado em post anterior, resultando em afastamento por 8 dias. A terceira vez foi hoje, na última aula: os alunos estavam exageradamente agitados, o estresse tomou conta de mim e não vi mais nada. Quando saí do estado de inconsciência, alguns professores estavam me levantando e me colocando sentado em uma cadeira. Eu ouvia as vozes como se estivessem longe, longe, looonnge. Aos poucos fui recobrando a plenitude da consciência. A professora Norma e a diretora Luciana me amparavam e me levavam para a sala dos professores. Ato contínuo, já na sala dos professores a diretora Luciana deu-me um copo de água e ligou para a Medicar que chegou em pouco tempo (uma médica e dois auxiliares). Fizeram os testes de praxe, glicemia e pressão. Glicemia 138 e pressão 11 por 9. Já havia baixado, pois segundos antes de cair eu havia tomado comprimido de Propranolol; ainda bem!
          O corpo médico que me atendeu deu-me as seguintes orientações: passar pelo Neurologista e pelo cardiologista para evitar complicações.
          Bem, como dizia meu velho tio Joaquim: - "Mantenhamos o coração tranquilo pois 'Quem morre na véspera é o peru' - ou este outro - 'Urubu só morre de desastre'.
          Depois do susto os amigos prontamente auxiliaram no translado deste velho carvalho para o refúgio do recôndito do lar. O professor Jader levou-me em seu carro e o segurança Sebastião levou a minha moto.
          Que seria de nós sem os amigos!!!

domingo, 13 de setembro de 2015

Avaliação escrita a lápis, é esquisito!

          Na postagem anterior, fiz um desabafo sobre o que anda acontecendo desde que entrei na Prefeitura, por concurso. Bem, hoje quero relembrar detalhes sobre a avaliação do meu desempenho, feita pela diretora Sueli, da EMEF Professor Marturano, em 27 de agosto de 2015.
          Em primeiro lugar, eu questiono aquela avaliação, pois foi me apresentada pela citada diretora de maneira inusitada para um documento daquela natureza. Escrita a lápis, pasmem. Isto poderá ser comprovado por peritos ou até mesmo visualmente, pois os vestígios de grafite dificilmente serão totalmente eliminados. Além disso, na sala, havia mais alguém que poderá corroborar a minha afirmativa.
          Em segundo, em um trecho da avaliação, ela afirma que houve reclamações da minha pessoa. Só que isso ficou muito incerto, não especificado. Ela nem mesmo lembrava quem tinha reclamado.
          Em terceiro, eu faço uma pergunta. Porque essa diretora pedia-me para dar aulas eventuais em outros períodos que não o meu? Isso aconteceu muitas vezes durante o ano. Até o final do ano de 2014. Afinal, pelas afirmações dela na minha avaliação, não deveria me chamar para nada além da minha carga horária; concordam?
          Acredito que ao fazer a minha avaliação a diretora Sueli deixou-se levar por questões pessoais. Acredito que ela agiu por vingança; em retaliação a uma ocasião em que ao ser maltratado, por ela, frente a alguns alunos, eu retornei, ao final do expediente, à sala dela, e disse-lhe que não admitia ser chamado a atenção na frente dos alunos, porque fica mal os alunos presenciarem discussões entre diretora e professores.
          Sem mais, agradecido pela atenção, me despeço.

          Ribeirão Preto, setembro de 2015

laercioppires@hotmail.com
         

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Transição



          Quando vejo um aluno indo para a escola com um carrinho, boneca ou outro brinquedo sinto um aperto no coração. Eles fazem isso (inconscientemente) porque os brinquedos são objetos de equilíbrio emocional, pois sentem prazer ao brincar, se expressar e imaginar que estão sendo “alguém”. Como dizia Paulo Freire: “eles precisam dizer sua palavra (se expressar), serem mais”. Sinto um aperto no coração porque em sala de aula, ao sentirem-se infelizes, buscam na mochila o arrefecimento para a mente; tiram bolinhas de gude, bonecas, carrinhos e iniciam a brincar. Mas o professor proíbe a felicidade e toma das pequeninas mãos aquele que poderia proporcionar o instante de alegria para um coração já tão machucado, em tenra idade. O professor quer que o aluno olhe para si, para a lousa e para o caderno. O professor fala – “Sala de aula é para estudar! Afinal, se não quer estudar fique em casa!”
          Por outro lado, o professor, também vítima desse modelo de Educação arcaico, sente-se ultrajado pela quantidade de pequenos seres, que, juntos se tornam uma multidão incontrolável, falando, andando, brigando, brincando, chorando ou desafiando o professor... Menos, estudando. Quando consegue, colocar ordem na sala superlotada e passar algum conteúdo, o estresse já tomou conta, a pressão subiu, o estômago doeu e os venenos causados pelas contrariedades já se instalaram no fígado. A boca amargou.
          A sala de aula é o termômetro de uma sociedade falida. Na educação, como nas outras áreas, nós estamos passando por uma intensa transição. Vide Marshall McLuhan e Quentin Fiore no livro “O Meio são as Massagens” (cic):
“Confusões inumeráveis e um profundo sentimento de desespero emergem invariavelmente nos períodos de grandes transições tecnológicas e culturais. A nossa ‘Idade da Angústia’ é, em grande parte, o resultado de se tentar cumprir tarefas de hoje com as ferramentas de ontem – com os conceitos de ontem” (McLuhan, 1969, p.37).
          Estaríamos nós, professores, tentando lecionar “hoje”, como se lecionava “ontem”? A relação aluno/professor, de alguns anos atrás era muito diferente, os meios de comunicação eram diferentes, a criança, o adulto, eram diferentes. Papai não precisava gritar, bastava olhar, e tudo se resolvia. O professor mandava, o aluno obedecia... Outros tempos... Queremos voltar a viver daquele jeito? Nãããão! Mas então, a culpa é do professor, ou do aluno? De nenhum dos dois.
          As crianças e jovens entendem o mundo contemporâneo muito melhor do que nós, e tentam a todo momento nos chamar a atenção para o que tem sentido aqui e agora, mas, como estamos com os olhos no retrovisor da vida, não conseguimos ver o que eles vêm. Veja o que diz McLuhan em outro trecho:
“A juventude compreende instintivamente o ambiente atual – o drama elétrico. Ela vive miticamente e em profundidade. Esta a razão para a profunda alienação (afastamento) entre as gerações. Guerras, revoluções, guerras civis são as faces confrontantes dentro do novo ambiente criado pelos meios informativos elétricos” ” (McLuhan, 1969, p.37).
          Qual seria a solução, então?
          Pois é. Filósofos, sociólogos, psicólogos, educadores, entre tantos outros, se debruçam cotidianamente sobre estas questões, sem uma resposta consensual entre eles. Muitas teses serão ainda escritas e debatidas por muito tempo. A solução virá quando aprendermos a ouvir a voz que vem dos pequenos, que é a voz do aqui e agora. Agora!!! Pois quando crescerem, ficarão como nós, olhando pelo retrovisor da vida.
Laercio Penafiel Pires

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Seria falta de habilidade da gestão da Educação em Ribeirão Preto, ou o quê?





O quê poderia estar por trás de algumas tentativas de destruir um homem prestes a completar 70 anos? As possibilidades são muitas.

 Talvez as cúpulas conversem entre si e as maldades circulem livremente com o objetivo de esmagar alguém que não reverencia os títulos, alguém que olha de igual para igual para uma criança, um funcionário de cargo modesto, até os altos escalões?
É, porque sou assim, respeito a todos igualmente, mas não abaixo os olhos nem a cabeça diante de cargos superiores.

Ou seria por economia, já que estou para me aposentar (faltam apenas 3 anos) e suprimindo-me, a prefeitura poderia economizar uns trocados?

Ou simplesmente por antipatia? Na verdade não sei...


O que sei é que estou sendo perseguido desde quando trabalhei na Divisão de Controle de Vetores, tentaram me exonerar ainda no período probatório, porque, diziam: eu reivindicava muito. Cheguei a criar, junto com colegas, um jornalzinho (O DENGOSO) que utilizávamos para denunciar as falhas relacionadas ao desrespeito para com a saúde e direitos dos funcionários. Perseguiram-me desde 2002 até 2011(poupando-me das perseguições apenas nos anos 2007 e 2008 quando fui conselheiro no SASSOM). Em 2011 gabaritei em um concurso do Daerp e fui, livrando-me das perseguições do Vetores.

No Daerp eu sentia-me muito bem, era e é uma verdadeira família. Fiquei no Daerp por 3 anos e uns meses. Lá, em reconhecimento dos meus préstimos como servidor exemplar, eu recebia elogios da chefia, e, cheguei a receber carta de aprovação de morador; tenho documentos comprobatórios em meus arquivos.


Então, passei em concurso para professor PEB II (Professor de Ensino Básico) e assumi cargo na EMEF Salvador Marturano em abril de 2014 e posteriormente na EMEF Dr. Faustino Jarruche a partir de 02 de fevereiro de 2015, até a atualidade.


Na Educação, já no Marturano, recomeçaram as dores de cabeça. De cara, já me jogaram na classe mais indisciplinada que havia naquela escola. Depois que passei mal em sala de aula (hipertensão) me remanejaram para apoio, onde fiquei até o final de 2014.


Em fevereiro de 2015, fui atribuído, pela SME, para apoio em anos iniciais. Só que não!!! Ao contrário, quando cheguei no Faustino me colocaram em uma sala do 4º anoF superlotada, com cerca de 30 alunos acelerados, sendo um com “necessidades especiais; depois de um tempo, passei mal, precisando cuidados médicos. Diante da situação, registrando uma reclamação no setor de protocolo, direcionei a reclamação ao setor de Defesa de Direitos. Pois além da superlotação da sala eu percebia outras inadequações, entre elas a falta de profissionais para cuidar de mais de uma dezena de alunos (na escola toda) nessa situação (necessidades especiais). Somente havia uma profissional de AEE; depois da minha reclamação ajeitaram mais duas profissionais de AEE. Ainda é pouco.
Tem também a questão de violência de aluno contra professores: Há alguns dias a professora Sueli (professora de EC) foi agredida por um aluno na sala de aula do 4ºF. Até o momento não se tem notícia de qualquer providência.
E a biblioteca da escola Faustino, que é um patrimônio, está "às moscas", pois não há organização nem bibliotecário. Certo dia fui procurar um livro sobre folclore, para trabalhar em sala, e não achei; sei da existência de tal livro mas como está tudo misturado essa biblioteca acaba não sendo funcional como deveria. Outros professores e professoras também tem dificuldades para encontrar os livros que precisam. Sugiro que se faça a catalogação de todos os livros para melhorar a utilização deste patrimônio.


A gota d’água.

Em 27 de agosto de 2015 a diretora da EMEF Professor Marturano chamou-me para que eu desse ciência em minha avaliação. Nessa avaliação ela me jogou muito pra baixo. Injustamente colocou palavras que me humilharam muito. Não sei por que fazer isso com um homem que respeita a todos e tenta dar o melhor de si em prol da educação das crianças, apesar dos tropeços, pois não sou perfeito. Um homem (com 67) que tenha, talvez, mais 7 anos de vida, levando em consideração a expectativa média e a genética, pois papai e mamãe faleceram aos 74 anos. 


Seria eu um visionário, com mania de perseguição? Não creio; apesar dos transtornos emocionais, não sou cego e como muitos servidores, sei muito bem como funciona a máquina. Aos amigos do “Rei”, tudo, aos outros...


Consequência do fato na Marturano, somando-se o estresse da sala de aula, cheguei em casa passando mal. Ao medir a pressão, vi que estava alta 15 por 11 Tomei o medicamento mas não baixava, conversei com o médico e contei o ocorrido. Ele disse o que eu já sabia, que:  – provavelmente é emocional. Após nova receita, me aconselhou procurar  médico específico. O resultado final disso: 08 dias de afastamento e mais remédios.

Conclusão: A falta de sabedoria atrapalha o progresso de nossa querida Ribeirão Preto!!