quarta-feira, 4 de março de 2015

FUNCIONÁRIO PROBLEMA OU CHEFE PROBLEMA?

MAIS ATUAL DO QUE NUNCA
Esse artigo foi escrito em abril de 2005, quando trabalhávamos na Divisão de Controle de Vetores, sendo publicado na íntegra no nosso jornalzinho “O Dengoso” que circulou de 2003 até 2010.


FUNCIONÁRIO PROBLEMA OU CHEFE PROBLEMA?
           O argumento "funcionário problema" é próprio de mente primitiva ou de chefe retrógrado. Porque nas empresas modernas, a nova gestão empresarial não utiliza mais esse jargão ultrapassado. Atualmente no mundo do trabalho, usa-se mais a psicologia do incentivo, da motivação, da cooperação. Já faz bem uns vinte anos que a prática de ameaças e perseguições deixou de fazer parte do arsenal usado pelos dirigentes de empresas. Porque não dá mais certo. Afinal o mundo mudou. Essa prática já mostrou ser contraproducente, porque os funcionários que se sentem ameaçados e perseguidos começam a sofrer problemas psicológicos que se traduzem em problemas físicos como: cansaço excessivo, dores de cabeça, problemas digestivos, palpitações; quando mulher, além dos problemas já citados, aparecem as disfunções ginecológicas como: regras excessivas ou minguadas, ou, nódulos nos seios e, até casos de câncer. Os chefes que administram à moda antiga dão prejuízo para a empresa, para os funcionários e para a sociedade. Pois quando uma empresa está mal administrada o ônus acaba recaindo no conjunto da sociedade, elo final, razão da existência de toda e qualquer empresa, seja pública ou privada.
             A empresa administrada por um chefe desses tende à falência. Se for empresa privada irá se tornar improdutiva e inviável diante da concorrência que se fez moderna. Se empresa pública se tornará tristemente famosa frente a outros setores da administração, como um local onde ninguém deseja trabalhar e, quem está nesse local deseja ser transferido para outros setores ou se exonerar, por não aguentar aquele ambiente "pesado".
Por isso, ao chefe não basta competência técnica, conhecimentos específicos, etc. Para ser chefe hoje em dia, é necessário conhecer o ser humano, amar o ser humano, ter empatia e simpatia. É absolutamente necessário o desprendimento de si próprio, abrir mão do egocentrismo em prol do bem comum. O verdadeiro líder não quer ser bajulado pelos seus liderados, ao contrário, ele deseja ser um colaborador, e sabe que só assim conseguirá levar a cabo a sua missão: manter o equilíbrio emocional de seus seguidores, mantendo assim a produtividade necessária ao bom andamento de toda e qualquer empresa.

            Quem não compreende isso pode se aposentar que não fará nenhuma falta.
laercioppires@hotmail.com