Normalmente as pessoas e as coisas são vistas superficialmente, ou seja, ve-se a aparência externa. É como ver-se uma fotografia; vemos na fotografia, as formas, as poses, a paisagem, o ambiente, etc.
Existe uma teoria oriental que fala do "mundo de maia", que significa, mundo das aparências, e que, abaixo deste véu de aparências existe muito mais do que possamos imaginar, por isso é, segundo essa teoria, necessário ver além das aparências.
Ao procurar enxergar a essência das pessoas e das coisas vemos coisas surpreendentes, às vezes boas, outras nem tanto. Entretanto, é necessário procurar enxergar a "essência".
Corre-se hoje, quase o tempo todo atrás de coisas superficiais: andar na moda, carro novo, boas roupas, diversão, prazer dos sentidos. Queremos impressionar as pessoas que estão ao nosso lado; fazemos pose, conversamos de modo afetado para parecer inteligentes, bonitos, simpáticos, atraentes, etc.
Parece que o mundo vai acabar daqui a minutos, corremos como doidos atrás de nem sabemos o quê.
Paremos um instante para refletir, conversemos calmamente, sem pressa. Devemos dar atenção ás pessoas simples, elas podem nos ensinar muito mais do que pensamos. Desapeguemo-nos do luxo, dinheiro, comidas bebidas inadequadas. Afastemo-nos de maledicências e zombarias que só humilham e não edificam.
Pensemos nos excluídos, nos favelados, nos desempregados, nos dependentes e em todos que estão deprimidos por algum motivo.
Se eu não me preocupar com aquela criança que está com fome na favela, ou aquela que está morando na rua; isso poderá retornar para mim daqui a algum tempo. Esta criança massacrada pelo Sistema, amanhã poderá estar apontando a arma para meu filho, ou para o seu.
Por isso lembremos que tudo é um. Tudo que façamos agora poderá retornar depois...
