Bem, é do conhecimento geral que eles são homofóbicos,
machistas, preconceituosos, racistas, chauvinistas. Costumam mostrar um certo desprezo
a qualquer tipo de manifestação de solidariedade às minorias como, mulheres,
índios, negros, homossexuais, nordestinos, imigrantes, idosos,
moradores de vilas (ou favelas), portadores de deficiências moradores de rua e
pobres em geral. Entretanto, não se fala muito do modelo mental das
pessoas que seguem o Bolsonaro. Estive refletindo sobre isso e cheguei à
seguinte conclusão. As pessoas que se identificam com o Boçal, tirando-se as exceções,
normalmente têm baixa estima, no fundo não se respeitam e precisam de algo impactante
o bastante para darem a impressão de serem fortes e poderosos. Por esse motivo
eles se expressam de maneira grotesca, pois têm medo de parecerem fracos. O próprio
Bozzo demonstra desequilíbrio mental em todas vezes que é entrevistado, pois
não suporta ser questionado e quando questionado, por lhe faltar argumentos,
parte para a agressão verbal. Existem, também, aqueles que não são nem
violentos nem fanfarrões, mas constata-se, nestes, um baixo quociente
intelectual, são pessoas simplórias e boas, apenas estão desiludidas com a
classe política e veem no “capitão” uma esperança de alguém que vá contra tudo
que aí está. Se você leu este texto até o fim, muito provavelmente não é um
seguidor do Boçal, nem se identifica com ele. Pois os bolsominions são
incapazes de ler mais que uma ou duas linhas de qualquer texto.
Primavera, início de outubro de 2018, no Jardim Marchesi, Complexo
Parque Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP.