MAIS ATUAL
DO QUE NUNCA
Esse artigo foi escrito em abril de 2005, quando trabalhávamos na Divisão de Controle de
Vetores, sendo publicado na íntegra no nosso jornalzinho “O Dengoso” que
circulou de 2003 até 2010.
FUNCIONÁRIO
PROBLEMA OU CHEFE PROBLEMA?
O argumento
"funcionário problema" é próprio de mente primitiva ou de chefe
retrógrado. Porque nas empresas modernas, a nova gestão empresarial não utiliza
mais esse jargão ultrapassado. Atualmente no mundo do trabalho, usa-se mais a
psicologia do incentivo, da motivação, da cooperação. Já faz bem uns vinte anos
que a prática de ameaças e perseguições deixou de fazer parte do arsenal usado
pelos dirigentes de empresas. Porque não dá mais certo. Afinal o mundo mudou.
Essa prática já mostrou ser contraproducente, porque os funcionários que se
sentem ameaçados e perseguidos começam a sofrer problemas psicológicos que se
traduzem em problemas físicos como: cansaço excessivo, dores de cabeça,
problemas digestivos, palpitações; quando mulher, além dos problemas já
citados, aparecem as disfunções ginecológicas como: regras excessivas ou
minguadas, ou, nódulos nos seios e, até casos de câncer. Os chefes que
administram à moda antiga dão prejuízo para a empresa, para os funcionários e
para a sociedade. Pois quando uma empresa está mal administrada o ônus acaba
recaindo no conjunto da sociedade, elo final, razão da existência de toda e
qualquer empresa, seja pública ou privada.
A empresa administrada por um chefe desses
tende à falência. Se for empresa privada irá se tornar improdutiva e inviável
diante da concorrência que se fez moderna. Se empresa pública se tornará
tristemente famosa frente a outros setores da administração, como um local onde
ninguém deseja trabalhar e, quem está nesse local deseja ser transferido para
outros setores ou se exonerar, por não aguentar aquele ambiente
"pesado".
Por isso, ao
chefe não basta competência técnica, conhecimentos específicos, etc. Para ser
chefe hoje em dia, é necessário conhecer o ser humano, amar o ser humano, ter
empatia e simpatia. É absolutamente necessário o desprendimento de si próprio,
abrir mão do egocentrismo em prol do bem comum. O verdadeiro líder não quer ser
bajulado pelos seus liderados, ao contrário, ele deseja ser um colaborador, e
sabe que só assim conseguirá levar a cabo a sua missão: manter o equilíbrio
emocional de seus seguidores, mantendo assim a produtividade necessária ao bom
andamento de toda e qualquer empresa.
Quem não
compreende isso pode se aposentar que não fará nenhuma falta.
laercioppires@hotmail.com